Os gastos com alimentação durante o feriado da Páscoa caíram de forma expressiva em 2025 segundo levantamento da Caju, empresa de tecnologia especializada em soluções para gestão de RH. A análise, baseada nas transações feitas por colaboradores de mais de 40 mil empresas, mostra que o ticket médio individual caiu de R$ 97, no ano passado, para R$ 65 neste ano, apresentando uma retração de 33%. O volume total movimentado também encolheu 42%, passando de R$ 61,5 milhões para R$ 35,4 milhões entre os períodos de 29 a 31 de março de 2024 e 18 a 20 de abril de 2025.
O principal motivo, segundo a Caju, foi o calendário. Em 2024, a Páscoa coincidiu com o fim do mês e o pagamento dos salários. Já em 2025, o feriado caiu no meio de abril, momento em que os saldos disponíveis costumam ser menores. As maiores quedas foram registradas nos vales voltados à alimentação, como o VA e o VR.
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Entre os setores mais afetados, estão as lojas de doces e chocolates, que viram o ticket médio cair de R$ 86 para R$ 68 (–21%). Já o valor total das transações despencou 53%, passando de R$ 726 mil para R$ 344 mil. As mercearias — que lideraram em número de operações este ano — também sentiram o impacto: o ticket médio foi de R$ 122 para R$ 72, uma queda de 41%.
Por outro lado, houve aumento no uso das categorias ligadas a Premiações e Despesas, voltadas a incentivos e reembolsos corporativos. Isso indica um uso mais pontual e estratégico dos benefícios.
No recorte regional, o Sudeste concentrou o maior número de transações em 2025, com 383 mil operações, mas teve um dos menores tickets médios: R$ 65. Já o Sul liderou nesse quesito, com ticket médio de R$ 75 em 120 mil transações. Centro-Oeste e Nordeste fecharam com R$ 60 e R$ 56, respectivamente. O Norte teve o menor valor médio: R$ 52.
Entre os estados, São Paulo ficou com ticket médio de R$ 66, seguido de perto pelo Rio de Janeiro, com R$ 65. Já nas lojas de doces e chocolates, o consumo mais concentrado em faixas de valor mais alto apareceu em estados com menor volume de transações, como Maranhão (R$ 156), Roraima (R$ 117) e Mato Grosso (R$ 115).